Carlos César não poderia ter sido mais claro, na resposta a notícias postas a circular, e rapidamente aproveitadas por partidos da oposição, sobre alegadas dificuldades das pequenas e médias empresas açorianas: "É mentira que existam nos Açores milhares de empresas com salários em atraso!" A verdade que é conhecida, acrescentou, é que, nestes últimos dez anos, o número de empresas aumentou 50 por cento e tivemos nos Açores mais 23 mil açorianos com emprego garantido. Afirmando que os Governos do PS geriram bem e criaram uma margem de segurança e de disponibilidade nas finanças públicas regionais, acusou a oposição de ser destrutiva e negativista, ao contrário do que tem sido a postura do Partido Socialista "Somos o lado maior dos Açores, o lado que batalha, que acredita, que une, que constrói e que se distingue do PSD, cada vez mais irreconhecível e pequeno, que desmoraliza, que só critica, que divide e que destrói. Não há dúvidas: para pior é o PSD que temos; para melhor, é com o PS que devemos continuar", acentuou. E, prosseguindo, sublinhou que "para a oposição, infelizmente, tudo tem de ser em conflito, tudo tem de ser mau e acabar mal. Para o PSD, o PS é um inimigo, infectado, e não um adversário. Para o PSD vale mais apoiar o centralismo do que apoiar a autonomia, se o Governo Regional for socialista". Por isso, disse o presidente do PS/Açores, o voto no partido deve ser, também, uma resposta forte aos centralistas, um voto pela autonomia e um voto pelos Açores, que, de resto, o seu Governo tem mantido à margem das dificuldades sentidas no continente e, até, em muitos países europeus. A concluir a sua intervenção - que foi antecedida por uma outra, de Sérgio Ávila, cabeça de lista pela ilha Terceira - Carlos César reafirmou que todos, terceirenses e açorianos de todas as outras ilhas, podem contar com ele. "Sabem que a minha ilha é os Açores. Podem, por isso, com confiança, dar ao PS, no dia 19, mais quatro anos de Governo, e sabem que me podem dar, com confiança, a presidência do Governo Regional, de novo, a partir de 19 de Outubro",rematou. Ouvir declaração de Carlos César